Talassoteraphie
Tratamento Destoxi – Redução
Etimológicamente, Talassoterapia, é um termo nascido em princípios do século XIX. Provém do Grego "Thalasso (mar) e "Therapia" (cura). Os primeiros que utilizaram tal denominação foram os franceses na metade do século passado.
Modernamente, a talassoterapia é conceituada como a exploração, com fins terapêuticos, das virtudes curativas da água do mar, do ar e do clima marinho. Portanto, trata-se da exploração, com fins terapêuticos, das virtudes do meio-ambiente marinho na cura. Tem como objetivo proporcionar ao organismo elementos minerais que provêem no mar.
Cada célula existente em um determinado ser vivo banha-se num meio fisiológico bastante idêntico ao meio existente em nossos oceanos. Por suas propriedades físicas, químicas e biológicas é uma autêntica fonte de saúde, que restabelece o equilíbrio corporal do indivíduo.
De há muito o meio ambiente marinho tem sido usado para o tratamento das doenças. Já no século XIX havia tratamento com base nas águas marinhas. Contudo, somente em 1969, no XIII Congresso de Westwrland-Sylt, houve a estrutura definitiva das bases científicas da talassoterapia.
É reconhecido atualmente que através da talassoterapia é possível oferecer ao organismo uma renovação celular: equilibrar o pH da pele, remover células mortas, tonificar as paredes dos microvasos, melhorar a circulação da pele, promover a vasodilatação, a desentoxicação, oxigenação e combate os radicais livres.
Entretanto, os avanços científicos não impedem, mas antes impulsionam, a democratização dos benefícios que tais elementos trazem à saúde.
Assim, hodiernamente, os elementos pertencentes a esse ambiente já podem ser manipulados. Os elementos químicos revitalizantes do ambiente marinho já podem ser obtidos naturalmente. A pele pode ser revitalizada com a mesma eficácia daquela encontrada no ambiente marinho, mesmo que o paciente esteja a quilômetros de distância do oceano.
Portanto, a talassoterapia vem paulatinamente ganhando espaço. Seu custo acessível e a eficiência de seu tratamento angariam cada vez mais importância na moderna estética.
Monique de Paula
[1] Publicado em ASSERJ – Associação Profissional de Estética do Rio de Janeiro, Julho e Setembro de 2006, pág. 6.
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